domingo, 2 de maio de 2010

À Solta

Uma semana cansativa, porém cheia de pensamentos. Entretanto, não lembraria de 1/3 deles para contar aqui.

Você ouve conversas sem querer e pensa sobre o que está escutando... às vezes, uma visão interessante que não te havia ocorrido. Quase sempre, um saco de bosta.

Que seria de nós, mortais, sem as rotineiras conversas insossas... já li em algum lugar que os programas de TV vêm piorando porque as pessoas precisam descansar o cérebro ao final do dia. Quanta invenção pra "justificar" o justificável.

É uma constante auto-enganação. É como o que se diz sobre aproveitar a vida: se você nunca pulou de pára-quedas, não viveu. Se não correu pelado na rua, não viveu. Se nunca bebeu Varsol, então... o barato que dá, véio!

Negócio é que as situações te façam rir ou te provoquem uma sensação de... "nunca mais", digamos.

"Strange, strange, strange
It's a dichotomy
But it was never quite weird
Or quite normal for me"

O que ainda inventaremos para enganar a existência?

Deixa pra lá... poema do dia:

Madness Of My Own Mouth

I thought I was careful and cool
When staying in a city of fools
But the obvious that I couldn't see
Was that the only fool there was me

I thought I was ready and so tough
To walk amoung the graves of my pals
But the nerves broke down when I saw
The resting place of the one I loved

That's why I live in darkness
That's why I'm underground
I'm underrated, underneath the madness of my own mouth

I thought I was a star in the night
When brighting in an empty sky
But the obvious that I couldn't see
Was that I was the emptiest gleam

Cristiano Tulio - 26/04/2010

3 comentários:

  1. Interessante, e pensando bem, é verdade mesmo o que você falou! Ainda vão inventar algo pra enganar a existência, se já não inventaram!

    ResponderExcluir
  2. Ahh, exatamente.
    Enganamos, enganamos, e...e...e...Nem sabemos o que estamos querendo enganar. Sempre procurando algo onde, na verdade, não há nada!
    Nada melhor que uma roleta russa ou um varsol para mostrar que a vida é viva, dizem os comuns. Mas...se a vida viva for isso e não o que eu vivo, eu prefiro a vida morta!
    E se a vida viva for o que eu vivo, nossa, como ela é falsa, mesquinha, ignóbil.
    Ahhh, como sou desgraçado!

    ResponderExcluir
  3. Falou bem a verdade,acho que aproveitar a vida é mais do que fazer loucuras como ''correr pela na rua''.Acho que aproveitar a vida é ser você mesmo acima de tudo e viver a vida do seu jeito!! :D

    ResponderExcluir